domingo, 20 de janeiro de 2013

O alunão

Encontrei este texto de título curioso acompanhado de um comentário no site De Rerum Natura. A postagem se chamava "Os miúdos são capazes, parafraseando o texto comentado.

Me perguntei: qual a necessidade de se dizer que os alunos são capazes? Então lendo me lembrei que dentro do sistema, velada ou abertamente, logo se tira o direito de alguns ao menos tentarem, logo sendo tachados de fracassados.

O fracasso previsto de um aluno não se concretiza assim desta forma? Se tudo na vida está contra ele a escola será mais um fator a contribuir com este fracasso?

A escola não pode intervir, considerando-se todas as esferas da educação, com disponibilidade de espaço e materiais, para ao menos tentar esta tragédia antes de descartar os alunos?

Então, para que serve a escola senão para mudar a vida pelo conhecimento? Ela realmente vai assumir uma postura de rotuladora, de distribuidora de conceitos e diplomas?

José Morgado ironiza este descarte prévio do aluno. Mas não fazendo deboche e sim mostrando que não podemos brincar com este assunto.


Nenhum comentário: