Me perguntei: qual a necessidade de se dizer que os alunos são capazes? Então lendo me lembrei que dentro do sistema, velada ou abertamente, logo se tira o direito de alguns ao menos tentarem, logo sendo tachados de fracassados.
O fracasso previsto de um aluno não se concretiza assim desta forma? Se tudo na vida está contra ele a escola será mais um fator a contribuir com este fracasso?
A escola não pode intervir, considerando-se todas as esferas da educação, com disponibilidade de espaço e materiais, para ao menos tentar esta tragédia antes de descartar os alunos?
Então, para que serve a escola senão para mudar a vida pelo conhecimento? Ela realmente vai assumir uma postura de rotuladora, de distribuidora de conceitos e diplomas?
José Morgado ironiza este descarte prévio do aluno. Mas não fazendo deboche e sim mostrando que não podemos brincar com este assunto.
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