Inclusão Escolar: uma realidade
View more presentations from Maria Cristina Taveira
Plágio: o que fazer?
Por Joaquim Luís Coimbra
Professor na Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto, Portugal
(...)
O plágio, como sinal, fornece uma excelente oportunidade para reflectir sobre o que a Universidade faz da juventude que a frequenta. Sem procurar identificar os antecedentes susceptíveis de explicar o problema em toda a sua abrangência e profundidade, a verdade é que a Universidade se encontra num processo de hiperespecialização que se exprime numa desinstitucionalização.
(...)
Escapismo é o alívio ou a distração mental de obrigações ou realidades desagradáveis recorrendo a devaneios e imaginações.
Podemos definir escapismo também como a desconsideração da realidade.
É uma das características do Romantismo, movimento cultural do século XIX. Para os românticos, o mundo real é sempre uma frustração de seus idealismos e sonhos. Daí a rebeldia dos poetas do mal-do-século no Romantismo, onde eles procuravam se refugiar de seus problemas e um desses modos era a morte.
Por que pretende participar do curso Sequências Didática: aprendendo por meio de resenha?:Ao ter contato com as sequências didáticas das olimpíadas de língua portuguesa e colocá-las em prática percebi que elas aumentavam as chances de sucesso de aprendizagem dos alunos por garantirem um contato progressivo e reflexivo com os novos conhecimentos. Busquei formas de aprender a criar minhas próprias sequências mas não consegui. Esta é a oportunidade que esperava.Tenho enorme amor pela Olimpíadas de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. O tanto que ela permitiu que meus alunos avançassem! Por isso quero ser capaz de planejar aulas como aquelas, melhores do que são agora, e realmente não havia encontrado um curso ou material para ler que pudesse me ensinar isto.
Por Denise Vilardo
Professora da Rede Pública Municipal RJ, coordenadora Pedagógica do Colégio Graham Bell e colaboradora da Fundação Darcy Ribeiro. Sem duvidar da legitimidade dos argumentos que levaram e levam os profissionais da educação a fazerem greves, creio que esta é uma estratégia que já não frutifica há tempos. Ou melhor, frutifica sempre para o lado negativo da questão. Quem perde é sempre o aluno.
Depois de assistir ao vídeo da "Amanda Gurgel". Contribua na wiki "Professor Hoje" com uma atividade ou característica ou perfil do professor frente aos alunos nativos digitais.Ser professor hoje é, de certa forma, como ser professor sempre: o desafio de ensinar é o mesmo em qualquer época. Hoje, porém, o nosso contexto de trabalho comporta complexidades que não existiam antes. Não devemos pensar que o passado era melhor. O importante agora é compreender com o que estamos lidando. O mundo mudou. As pessoas mudaram. É isso que estamos enfrentando. Enquanto a tecnologia avança a humanidade parece estar em retrocesso e os processos humanos parecem estar se tornando ultrapassados diante do virtual e do digital. Entro em sala e não vejo respeito nem consigo nem com o outro. Não há fraternidade. Não há amor ao conhecimento. Não nos enganemos de que ao saber usar a internet nossos alunos sabem tanta coisa. A maioria das pessoas na internet, mesmo na 2.0 é mero espectador e consumidor. Repassar um video pode ser colaborar, mas não é criar. E nossos alunos são assim. Sem contar que nos preocupamos aqui tanto com os alunos digitais e nos esquecemos que grande parte de nossa clientela é pobre. Muitos nunca usaram um computador. Não podemos deixá-los de lado. Devemos ajudar nossos alunos a usar essas novas ferramentas. Devemos utilizá-las em nossas aulas, pois são úteis. Devemos formá-los para esta nova realidade sim, mas devemos observar bem a realidade de nossos alunos e compreender o que realmente precisam com relação ao aprendizado, seja ele digital ou não. Não podemos acompanhar o sentimento deste mundo e esquecer o humano que há em cada aluno.
Por Marcus Tavares
Jornalista e professor. Editor da revistapontocom.
Indisciplina. Se você tem filhos, sobrinhos ou netos, sabe o que significa esta palavra. E, com certeza, já discutiu bastante sobre este assunto em casa. Quando a indisciplina parte então de adolescentes, o problema complica ainda mais. Que o digam os professores. É fato que a indisciplina sempre existiu no ambiente escolar, mas arrisco dizer que ela vem se tornando uma rotina desgastante, estressante e, às vezes, insustentável.
Não podemos generalizar, mas me parece que boa parte dos adolescentes perdeu completamente o respeito para com o professor. Não existe o entendimento de que o mestre, na sala de aula, é uma autoridade. É preciso deixar claro que não se trata de um autoritário, mas de alguém que tem autoridade, sim, na condução do ensino.
Sabemos que esta autoridade não é nem deve ser dada, mas cultivada e construída na escuta e no diálogo, na percepção de ambos — alunos e professores — de que há deveres e direitos. Porém, quem disse que os alunos estão interessados nesta conversa? Quem disse que os estudantes se esmeram em cumprir seus deveres? Ledo engano. Os deveres são deixados de lado. Mas os direitos…
Culpar a família ou a própria mídia pela indisciplina, como destaca a pesquisa ‘Observatório do Universo Escolar’, não resolve o problema, embora seja um bom marcador de avaliação. Afinal, são duas instâncias de ensino e de exemplos, que acabam repercutindo na escola.
Não faltam no mercado atividades e dicas de como reverter a indisciplina na sala de aula. Os professores estão atentos. Mas tenha certeza, você, leitor, que não é professor: o relacionamento com os jovens é cada vez mais difícil. Boa parte deles acha que sabe tudo e não quer viver sob regras.
Como então podem co-existir respeito, diálogo e escuta? Como exigir respeito, diálogo e escuta numa sociedade que enaltece o individualismo e empodera a juventude. Se os adolescentes não aprendem com a família, nem com a mídia, com o que passam o maior tempo do dia, o que dirá com a escola? A indisciplina está fora de controle.